domingo, julho 30, 2006

PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE!


Moção apresentada pelo vereador do BE

Considerando que, se assiste a uma guerra sangrenta no Médio Oriente, com os bombardeamentos sucessivos no Líbano e na Palestina, por parte do governo de Israel.

Considerando que, estamos perante um autêntico genocídio, onde para além de uma destruição despropositada, se matam civis indiscriminadamente.

A Sessão Pública da Câmra Municipal da Moita, reunida no dia 26 de Julho de 2006, no Penteado, apoia todos os esforços para que seja alcançada a Paz no Médio Oriente, apelando a um cessar-fogo imediato e a abertura de negociações, para uma troca de prisioneiros e uma retirada de Israel do Líbano e da Palestina.


Moita, 26 de Julho de 2006

Joaquim Raminhos

Vereador do BE

  • Foi aprovada por unanimidade.

terça-feira, julho 25, 2006

Concentração pela paz no Médio Oriente

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Diversas organizações e movimentos, entre os quais o Bloco de Esquerda, convocam uma manifestação/protesto para o próximo dia 26, 4ªF, pelas 18:30, frente à Embaixada de Israel na Rua António Eanes, para protestar contra a agressão que o exército israelita está a levar a cabo mais uma vez contra os povos do Médio Oriente e em particular contra o povo palestiniano.

QUEM NÃO QUER PAZ NO MÉDIO ORIENTE?

O governo israelita desencadeou uma agressão generalizada contra populações da faixa de Gaza e do Líbano, bombardeando bairros populares, cidades, pontes, fábricas, centrais eléctricas, aeroportos e portos e centrais eléctricas.
O Estado de Israel é um regime que pratica o apartheid e o terrorismo de Estado. Pratica o assassinato extra-judicial, a tortura e a prisão sem culpa formada, ataca populações civis. Faz tudo o que condena nos terroristas.
Os advogados de Israel não poupam argumentos: a captura de soldados de um país que ocupa outro é descrita como terrorismo; o bombardeamento indiscriminado de bairros residenciais é apresentado como o direito de Israel à sua defesa. No entanto, as fronteiras de Israel não estão ameaçadas. É Israel - e não a Palestina ou o Líbano - que rotineiramente invade e destrói territórios vizinhos. É Israel que sabota sucessivos processos de paz, sempre que há avanços dignos de registo. É Israel que há 40 anos reduz o povo palestiniano à miséria e à violência. A diluição de responsabilidades serve apenas para legitimar a lei da força israelita.
Voz à indignação, o silêncio é cúmplice
A alta-comissária da ONU para os direitos humanos, Louise Arbour, denunciou os massacres de civis no Líbano e em Gaza como crimes de guerra. Porém, ao contrário de governos como o espanhol, José Sócrates quer esperar pelo Conselho de Segurança, sabendo que os Estados Unidos nunca permitirão ali qualquer decisão relevante. É uma forma de delegar em George Bush a posição do Estado português e da União Europeia.
Para parar a violência, é necessário um cessar-fogo imediato, acompanhado da retirada das tropas israelitas de Gaza e do Líbano. Devem ser abertas negociações para a troca de prisioneiros e imediatamente libertados os deputados e governantes palestinianos sequestrados por Israel. Esta agenda precisa do empenho da União Europeia e do governo português.

quinta-feira, julho 13, 2006

A (in) segurança ou a Demagogia?

No Jornal da Moita nº. 310, o deputado Municipal Manuel Madeira escreve um artigo sobre as forças de segurança no nosso concelho e as suas instalações.
Manda a verdade que antes de se falar mais sobre este assunto se esclareça uma coisa:
Durante a ditadura fascista, (a que alguns gostam de chamar Estado Novo), as forças policias estavam o mais perto possível do poder (autárquico, fabril e ou governamental), com o claro objectivo de reprimir qualquer tentativa de protesto dos trabalhadores ou da população em geral.
Para isso, os ditos poderes forneceram gratuitamente as instalações e a Câmara Municipal da Moita não foi excepção.
Ora, dar-se a entender que a CMM de maioria CDU, concede este privilégio às forças policias no concelho e nomeadamente à GNR, como se de alguma acção benemérita se tratasse, é adulterar a história e não reconhecer que afinal se trata de uma politica de continuidade do regime anterior ao 25 de Abril, no que às instalações diz respeito.
Como tal, e porque os edifícios onde estão instaladas as forças policiais são propriedade da CMM, só a esta compete proceder às respectivas obras de conservação e manutenção, sendo verdade que lhe compete também (e que à muito o devia ter feito) receber as respectivas rendas.
Ora acontece que as sucessivas gestões CDU nunca tal fizeram, nem conservaram (no caso da vila da Moita), nem exigiram rendas, mas vem agora apresentar uma moção na Assembleia Municipal, onde a determinada altura se exige que a GNR como instituição, pague 50% das obras a realizar no posto da Moita ou não há obras.
O grupo de autarcas do BE solicitou que fosse alterada esta exigência e que a mesma fosse encaminhada para o Ministério da tutela, pois é a esse que compete dotar as instalações das autoridades policias de todos os meios, que permitam aos seus elementos desempenhar as suas actividades com o profissionalismo possível.
A Sr.ª Secretária da mesa da Assembleia Municipal, a determinada altura da discussão, sugeriu que este parágrafo fosse alterado e que em vez de se exigir à GNR o pagamento dos tais 50% do custo das obras, se passasse a exigir ao respectivo Ministério, tal como o BE solicitava, coisa que possivelmente permitiria a aprovação da Moção por unanimidade, visto que todas as forças se prenunciaram depois sobre este assunto.
A CDU, qual Alberto João Jardim, resolveu mais uma vez aplicar a ditadura da maioria e fazer aprovar a moção apenas com os seus votos favoráveis.
Com esta atitude, não quer a CDU resolver o problema, mas antes abrir mais uma frente de ataque ao Governo, como se no nosso concelho, não tivéssemos frentes de ataque ás politicas anti-sociais e neo-liberais deste Governo que chegassem.
É verdade que Bloco de Esquerda votou contra esta moção.
A CDU votou a favor, mas mais uma vez se verificou que nesta força politica, quando se trata de aprovar as suas moções ou propostas, se vota mais por obrigação que por convicção.

O deputado Manuel Madeira mentiu (será isto novidade?) no seu artigo, quando afirmou que o BE não vê necessidade da GNR na Freguesia da Moita.

E mentiu como pode ser comprovado em acta, pois o que afirmámos, foi que existem concelhos com áreas muito maiores e apenas um posto da GNR e não existe o alarmismo nas populações que a moção dá a entender.
Perguntámos se a Câmara sabia ou não, de como estavam os patrulhamentos a ser feitos nas freguesias da Vila, pois em nosso entender, não é a distância de cerca de 5 km que separa a Baixa da Banheira da Moita, que vai alterar o desempenho das forças da GNR, pois estes profissionais como já afirmámos, apesar dos fracos meios que o Governo põe ao seu dispor, tem sabido desempenhar as suas funções com profissionalismo.

No entanto, temos que reconhecer que o mesmo deputado falou verdade quando disse que o BE tem por lema “ gostamos de viver aqui", “pretendemos ser uma lufada de ar fresco na politica” , por isso não defendemos um policia a cada esquina, pois isso são praticas ditatoriais de outros regimes e de outros tempos, em várias latitudes, hoje felizmente quase desaparecidos do Planeta e remetidos para as páginas mais negras da história da humanidade, no que à repressão diz respeito.

Defendemos sim, politicas de combate à exclusão, mais prevenção e menos repressão, mais emprego, legalização dos imigrantes e a sua integração na sociedade, mais educação e menos abandono escolar, mais e maiores apoios sociais.

Para concluir, entendemos que devem as forças policias do concelho, GNR e PSP terem instalações dignas, que todos devemos exigir do Governo tais instalações, mas não fazemos politica alarmista, para nós o que conta é a resolução do(s) problema(s) não a abertura de conflito(s).

António Chora
Deputado Municipal