quinta-feira, setembro 20, 2007

A CUF, o Grupo Mello e o Portugal do pós-guerra

No âmbito das comemorações do centenário da CUF: "100 anos de lutas - o outro lado da CUF", que o Bloco de Esquerda leva a efeito até Maio de 2008, realiza-se, no próximo dia 21 de Setembro, o segundo dos 5 colóquios programados.
Subordinado ao tema A CUF, o grupo Mello e o Portugal do pós-guerra, o colóquio realizar-se-á na colectividade "A Velhinha", em Alhos Vedros, às 21h30, e terá como convidados Alfreda Cruz (Investigadora do Centro de Filosofia da Ciência na Universidade de Lisboa), Brandão de Brito (Economista. Professor no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa) e Fernando Rosas (Historiador. Professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa).




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quarta-feira, setembro 19, 2007

Antonio Chora substitui Fernando Rosas

O deputado Fernando Rosas vai ser substituído por três meses na bancada do Bloco de Esquerda pelo sindicalista Antonio Chora, regressando em Dezembro ao Parlamento.

O pedido de substituição por razões “de trabalho politico” no Brasil e “razões pessoais” vai ser votado na próxima quinta-feira na reunião da comissão parlamentar de Ética, informou o Gabinete de Imprensa do BE.

Antonio Chora da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa em Palmela, assumirá o seu lugar na bancada parlamentar do BE na sexta-feira, devendo integrar a Comissão de Trabalho.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Um País e um Concelho, à espera de um novo rumo!

Estamos no final do Verão, o que para alguns significa o regresso de férias, enquanto que outros, já nem a isso têm direito.

Mas a política não pára e muitos acontecimentos marcaram este Verão, tendo como pano de fundo, as medidas da política neoliberal do Governo de Sócrates. Estas medidas agravam cada vez mais a situação de quem trabalha, retirando direitos, aumentando a precariedade, levando cada vez mais trabalhadores para o desemprego.
Promove-se a privatização de sectores vitais, como a energia, as águas, a saúde, as estradas e auto-estradas. Defende-se a flexisegurança, que mais não é do que o fomentar da precariedade no trabalho, a maior facilidade nos despedimentos e a perda de direitos já adquiridos. Atacam-se os trabalhadores da Função Pública, como sendo os causadores de todos os males, que justificam a crise em que o país está mergulhado, à espera da tal "retoma" que nunca mais chega.

E por cá, no Concelho da Moita, continuamos à deriva.
Vivemos um processo de Revisão do PDM, cuja aprovação ainda não se vê ao fundo do túnel. O executivo da CDU deve uma explicação à população do Concelho da Moita sobre todo este arrastamento, sobre as peripécias e episódios, que continuam por justificar, porque está em causa a transparência de todo um processo, está em causa o desenvolvimento do Concelho.
A população continua à espera do resultado da investigação da Polícia Judiciária sobre os materiais que foram levados da sede do Município. A população continua à espera da inspecção que foi solicitada ao IGAT sobre o processo de Revisão do PDM. Porquê todo este silêncio?
As rotundas e os Hipermercados "nascem" como cogumelos, e que atitude foi tomada face ao comércio local, que se debate cada vez com maiores dificuldades, tendo o encerramento como destino mais próximo?
Os esgotos continuam a correr a céu aberto para o Tejo. No cais da Moita o lodo vai apodrecendo, à espera do tão falado "espelho de água", enquanto o sistema de portas de água na zona ribeirinha continua adiado.

Em Alhos Vedros, depois do encerramento do hospital, chegou agora a vez do único posto de atendimento existente na Freguesia. Quem tiver um caso urgente, durante a semana, vai ter de se dirigir à Moita ou ao Barreiro. Esperemos que ainda chegue a tempo.
Na área da Educação, para quando a aprovação da Carta Educativa do Concelho que se arrasta há meses?
Para quando a implementação do Orçamento Participativo, envolvendo as diversas entidades que constituem a nossa comunidade, levando a uma maior participação e exercício de cidadania, por parte da população?
A Moita é um Concelho adiado, apesar da gestão CDU continuar a fazer crer que tudo está bem, que não há reparos a fazer e quem ousar levantar uma voz discordante é um alvo a abater.
É chegado o momento de se promover um debate sério, sobre o presente e o futuro do Concelho da Moita. É tempo de se ouvirem as diversas opiniões sobre as questões fundamentais, que levem o Concelho da Moita para um novo rumo.
Este acto de cidadania não pode ser adiado por mais tempo.

Joaquim Raminhos
(Vereador do BE na C. C. Moita)